Os historiadores, os poetas e os bardos têm por hábito contar os feitos dos vencedores. Grandes conflitos ganhos por generais e seus exércitos, aventuras em que a supremacia de uns, se sobrepõe à derrota de outros.
A história da Lusitânia é escassa, pois os únicos relatos que chegaram até nós, chegaram justamente por quem a conquistou. Mas que extraordinários devem ter sido estes homens da montanha! Suscitaram pelos próprios conquistadores, a necessidade de mencionarem os que tombaram nos seus anais de forma tão solene e reverente.
Esta não é uma história de guerra ou de batalhas. Não exulta as façanhas deste ou doutro estratega militar. É tão só e apenas um testemunho das vidas destes homens e mulheres, Lusitanos, que durante 200 anos tentaram manter as suas tradições e a sua cultura contra o maior império do mundo: Roma.
"Há dois tipos de homem... Aqueles que como eu fazem o que o coração lhes diz e pronto. Podem vir os deuses à terra que não vão mudar de rumo. São como o javali, seguem as entranhas. Certo ou errado, não importa. O sangue ferve e a besta avança. Depois há aqueles que têm o dom de fazer o que é melhor para os outros, mesmo que isso os faça sacrificar a sua vontade e ir contra aquilo que seria bom para eles. Nem que isso implique entrar numa fogueira. Esses são os grandes Homens." - Capítulo XXIX, Viriatho
Os historiadores, os poetas e os bardos têm por hábito contar os feitos dos vencedores. Grandes conflitos ganhos por generais e seus exércitos, aventuras em que a supremacia de uns, se sobrepõe à derrota de outros.
A história da Lusitânia é escassa, pois os únicos relatos que chegaram até nós, chegaram justamente por quem a conquistou. Mas que extraordinários devem ter sido estes homens da montanha! Suscitaram pelos próprios conquistadores, a necessidade de mencionarem os que tombaram nos seus anais de forma tão solene e reverente.
Esta não é uma história de guerra ou de batalhas. Não exulta as façanhas deste ou doutro estratega militar. É tão só e apenas um testemunho das vidas destes homens e mulheres, Lusitanos, que durante 200 anos tentaram manter as suas tradições e a sua cultura contra o maior império do mundo: Roma.
"Há dois tipos de homem... Aqueles que como eu fazem o que o coração lhes diz e pronto. Podem vir os deuses à terra que não vão mudar de rumo. São como o javali, seguem as entranhas. Certo ou errado, não importa. O sangue ferve e a besta avança. Depois há aqueles que têm o dom de fazer o que é melhor para os outros, mesmo que isso os faça sacrificar a sua vontade e ir contra aquilo que seria bom para eles. Nem que isso implique entrar numa fogueira. Esses são os grandes Homens." - Capítulo XXIX, Viriatho