“Um poema para cada dia em que não te vi” é uma coletânea de sentimentos. E digo sentimentos – e não poemas –, porque o Igor sente através das palavras, ele se transporta e nos envolve em rimas, espaços, pontos e vírgulas. Somos levados a sentir, como se fosse algo nosso, o que há dentro de seu coração e seus dedos colocaram no papel, porque, afinal, pode(ria) ser.
O amor, tema central desta coletânea, nem sempre é romântico, às vezes é duro, sujo e melancólico, mas não deixa de ser o amor em uma de suas diversas formas. E só porque não é a forma “ideal”, deveríamos deixar de senti-lo? Igor nos mostra que não, porque o amor e nós somos um. Não há um sem o outro, e ao tentar deixar de senti-lo, perdemos a nossa essência, a nossa identidade. O objeto amado (e por vezes até odiado) é a representação física do amor que carregamos dentro de nós, o amor que faz parte de nós.
Encontramos aqui o desejo, a fraqueza, a força, a necessidade, a raiva e uma busca por redenção ao mesmo tempo em que não a deseja de forma desesperada. É a representação do fluxo de sentimentos, muitas vezes contraditórios, que envolvem o ato de amar.
É leitura indispensável a todos que são amor.
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Uma sinopse pessoal, por Debora Couto.
Conheci o Igor em uma situação inusitada de uma entrevista de emprego – e, desde o primeiro momento, encantei-me. Clichês à parte, eu sabia que nos daríamos bem. Só não podia imaginar quão bem era isso.
Sempre soube de sua veia poética – e ele nunca escondeu seu desejo de viver pela e da escrita, revelando uma paixão como poucas vezes vi.
Então, em certo outono, três anos após esse primeiro encontro, muitos risos e algumas lágrimas depois, ele me pede que leia seu livro e escreva sobre ele. Pânico e surpresa! Logo eu, que não entendo nada de poesia? Ele sabia disso. Eu sabia. Mas também sabia que tinha algo de especial neste livro em particular, algo de pessoal, de profundo, de urgente e de pungente.
E assim me rendi à tarefa, com um pouco de medo, confesso, imaginando o que encontraria nessas páginas, quais dores se abririam para mim. Mas eis então que me surpreendo – e vocês também, estou certa disso.
Este livro nada tem de derrotista ou pessimista. É, sim, uma coletânea de sentimentos que se misturam, se unem, conflitam e se completam. É uma reflexão sobre relacionamento, amor, desejo, sexo e poesia.
Mas, acima de tudo, é um entrelinhas de esperança, de renúncia, de entrega, de desejo de encontrar em si mesmo algo mais do que apenas o outro. De elevar-se.
Mais do que ser, o poeta revela o desejo de acontecer.
E se, nos versos finais, ele assume “ser o amor”, não é mero acaso.
Este é um livro de amor, sobre o amor e para o amor. É um livro para quem perdeu alguém, para quem ainda não encontrou, para quem deseja se encontrar.
“Um poema para cada dia em que não te vi” é uma coletânea de sentimentos. E digo sentimentos – e não poemas –, porque o Igor sente através das palavras, ele se transporta e nos envolve em rimas, espaços, pontos e vírgulas. Somos levados a sentir, como se fosse algo nosso, o que há dentro de seu coração e seus dedos colocaram no papel, porque, afinal, pode(ria) ser.
O amor, tema central desta coletânea, nem sempre é romântico, às vezes é duro, sujo e melancólico, mas não deixa de ser o amor em uma de suas diversas formas. E só porque não é a forma “ideal”, deveríamos deixar de senti-lo? Igor nos mostra que não, porque o amor e nós somos um. Não há um sem o outro, e ao tentar deixar de senti-lo, perdemos a nossa essência, a nossa identidade. O objeto amado (e por vezes até odiado) é a representação física do amor que carregamos dentro de nós, o amor que faz parte de nós.
Encontramos aqui o desejo, a fraqueza, a força, a necessidade, a raiva e uma busca por redenção ao mesmo tempo em que não a deseja de forma desesperada. É a representação do fluxo de sentimentos, muitas vezes contraditórios, que envolvem o ato de amar.
É leitura indispensável a todos que são amor.
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Uma sinopse pessoal, por Debora Couto.
Conheci o Igor em uma situação inusitada de uma entrevista de emprego – e, desde o primeiro momento, encantei-me. Clichês à parte, eu sabia que nos daríamos bem. Só não podia imaginar quão bem era isso.
Sempre soube de sua veia poética – e ele nunca escondeu seu desejo de viver pela e da escrita, revelando uma paixão como poucas vezes vi.
Então, em certo outono, três anos após esse primeiro encontro, muitos risos e algumas lágrimas depois, ele me pede que leia seu livro e escreva sobre ele. Pânico e surpresa! Logo eu, que não entendo nada de poesia? Ele sabia disso. Eu sabia. Mas também sabia que tinha algo de especial neste livro em particular, algo de pessoal, de profundo, de urgente e de pungente.
E assim me rendi à tarefa, com um pouco de medo, confesso, imaginando o que encontraria nessas páginas, quais dores se abririam para mim. Mas eis então que me surpreendo – e vocês também, estou certa disso.
Este livro nada tem de derrotista ou pessimista. É, sim, uma coletânea de sentimentos que se misturam, se unem, conflitam e se completam. É uma reflexão sobre relacionamento, amor, desejo, sexo e poesia.
Mas, acima de tudo, é um entrelinhas de esperança, de renúncia, de entrega, de desejo de encontrar em si mesmo algo mais do que apenas o outro. De elevar-se.
Mais do que ser, o poeta revela o desejo de acontecer.
E se, nos versos finais, ele assume “ser o amor”, não é mero acaso.
Este é um livro de amor, sobre o amor e para o amor. É um livro para quem perdeu alguém, para quem ainda não encontrou, para quem deseja se encontrar.