Entre 1967 e 1969, já dedicando-se inteiramente à literatura, a até então poeta Hilda Hilst (1930-2004) escreve, de um fôlego só, oito peças de teatro. Estamos em pleno período do endurecimento da ditadura militar, com a perda das garantias individuais diante de um Estado autoritário. Toda sua obra dramatúrgico ecoará essa época.
Em “A morte do patriarca” (1969), temos uma alegoria filosófica: o Demônio é personagem, e a humanidade se encontra num estado de total desesperança. Já em “O verdugo”, do mesmo ano, o carrasco de uma aldeia hesita em executar o Homem, que professa discursos revolucionários e é amado pelo povo. Aqui, como em outras obras, a autora se debruça sobre a solidariedade como princípio humanizador incondicional.
Cinco décadas depois de escrito, o teatro de Hilda Hilst mostra-se totalmente atual – e mais necessário do que nunca.
“A autora é uma espécie de unicórnio dentro da dramaturgia brasileira.” - Anatol Rosenfeld"
Format:
Paperback
Pages:
176 pages
Publication:
2018
Publisher:
L&PM
Edition:
Edição de bolso
Language:
por
ISBN10:
852543762X
ISBN13:
9788525437624
kindle Asin:
B0897X5YD6
Teatro Completo, Volume 2: O Verdugo seguido de A Morte do Patriarca
Entre 1967 e 1969, já dedicando-se inteiramente à literatura, a até então poeta Hilda Hilst (1930-2004) escreve, de um fôlego só, oito peças de teatro. Estamos em pleno período do endurecimento da ditadura militar, com a perda das garantias individuais diante de um Estado autoritário. Toda sua obra dramatúrgico ecoará essa época.
Em “A morte do patriarca” (1969), temos uma alegoria filosófica: o Demônio é personagem, e a humanidade se encontra num estado de total desesperança. Já em “O verdugo”, do mesmo ano, o carrasco de uma aldeia hesita em executar o Homem, que professa discursos revolucionários e é amado pelo povo. Aqui, como em outras obras, a autora se debruça sobre a solidariedade como princípio humanizador incondicional.
Cinco décadas depois de escrito, o teatro de Hilda Hilst mostra-se totalmente atual – e mais necessário do que nunca.
“A autora é uma espécie de unicórnio dentro da dramaturgia brasileira.” - Anatol Rosenfeld"