Levados pelo princípio, que julgam ser uma lei natural, de que toda a perturbação do estado fisiológico do ser humano procede invariavelmente de uma lesão orgânica, os homens da ciência têm, até hoje, como verdade incontroversa, que a alienação mental, conhecida pelo nome de – loucura -, é efeito de um estado patológico do cérebro, órgão do pensamento, para uns – glândula secretora do pensamento, para outros.
Nem os primeiros, nem os segundos explicam sua maneira de compreender a ação do cérebro, quer em relação à função, em geral, quer em relação à sua perturbação, no caso da loucura.
Neste ligeiro trabalho, proponho-me, além de mais, a preencher essa lacuna, demonstrando, com fatos de rigorosa observação: 1º, que o pensamento é pura função da alma ou espírito, e, portanto, que suas perturbações, em tese, não dependem de lesão do cérebro, pela razão de ser o cérebro instrumento das manifestações, dos produtos da faculdade pensante. […]
2º, que a loucura, perfeitamente caracterizada, pode-se dar – e dá-se mesmo, em larga escala, sem a mínima lesão cerebral, o que prova que o cérebro não é órgão do pensamento […].
3º, podendo ser, também, resultante da ação fluídica de Espíritos inimigos sobre a alma ou Espírito encarnado no corpo.
Em oposição à denominação de loucura científica, com que designei a que representa o primeiro caráter, designaria esta segunda espécie pela denominação de – loucura por obsessão, isto é, por ação fluídica de influências estranhas, inteligentes. […]
Dividirei, pois, este livro em três partes.
Na 1ª, tratarei do pensamento em seu princípio causal e em suas manifestações.
Na 2ª, tratarei das relações do nosso espírito com os Espíritos livres do espaço; donde a loucura por obsessão.
Na 3ª, direi sobre a loucura, como caso patológico, determinando-lhe a causa – apreciando-lhe os sintomas – colhendo os elementos para seu diagnóstico diferencial – e prescrevendo os meios com que se deve tentar a cura do terrível mal.”
Levados pelo princípio, que julgam ser uma lei natural, de que toda a perturbação do estado fisiológico do ser humano procede invariavelmente de uma lesão orgânica, os homens da ciência têm, até hoje, como verdade incontroversa, que a alienação mental, conhecida pelo nome de – loucura -, é efeito de um estado patológico do cérebro, órgão do pensamento, para uns – glândula secretora do pensamento, para outros.
Nem os primeiros, nem os segundos explicam sua maneira de compreender a ação do cérebro, quer em relação à função, em geral, quer em relação à sua perturbação, no caso da loucura.
Neste ligeiro trabalho, proponho-me, além de mais, a preencher essa lacuna, demonstrando, com fatos de rigorosa observação: 1º, que o pensamento é pura função da alma ou espírito, e, portanto, que suas perturbações, em tese, não dependem de lesão do cérebro, pela razão de ser o cérebro instrumento das manifestações, dos produtos da faculdade pensante. […]
2º, que a loucura, perfeitamente caracterizada, pode-se dar – e dá-se mesmo, em larga escala, sem a mínima lesão cerebral, o que prova que o cérebro não é órgão do pensamento […].
3º, podendo ser, também, resultante da ação fluídica de Espíritos inimigos sobre a alma ou Espírito encarnado no corpo.
Em oposição à denominação de loucura científica, com que designei a que representa o primeiro caráter, designaria esta segunda espécie pela denominação de – loucura por obsessão, isto é, por ação fluídica de influências estranhas, inteligentes. […]
Dividirei, pois, este livro em três partes.
Na 1ª, tratarei do pensamento em seu princípio causal e em suas manifestações.
Na 2ª, tratarei das relações do nosso espírito com os Espíritos livres do espaço; donde a loucura por obsessão.
Na 3ª, direi sobre a loucura, como caso patológico, determinando-lhe a causa – apreciando-lhe os sintomas – colhendo os elementos para seu diagnóstico diferencial – e prescrevendo os meios com que se deve tentar a cura do terrível mal.”