"Eu falei com ela hoje de manhã, talvez duas ou três horas atrás. Agora eu olho para seu rosto frio e cinza sem sentir nada além do vazio. Eu queria ter dito alguma frase bonita que selasse o nosso último encontro, mas o não-saber manteve nossas almas caladas. Agora, o silêncio é tudo o que nos restou. Seremos a quietude para sempre."Este conto é uma homenagem à minha avó, Enedina. Quando perdemos alguém, não há o que possa ser feito para estancar a dor. Mas as lembranças serão eternas. Porque memórias não morrem, a menos que alguém as esqueça. E eu irei me lembrar até o meu fim. Dividido em 5 partes que narram os estágios do luto, "(In)Quietude" traz superstições e costumes nordestinos, e dedica músicas tão nossas em cada uma dessas partes que o dividem. Se estiver passando por um momento de luto, sinta. Saiba que laços são fortes o bastante para ultrapassar a vida e o pós. Porque mais importante que a finitude é a eternidade das emoções.
"Eu falei com ela hoje de manhã, talvez duas ou três horas atrás. Agora eu olho para seu rosto frio e cinza sem sentir nada além do vazio. Eu queria ter dito alguma frase bonita que selasse o nosso último encontro, mas o não-saber manteve nossas almas caladas. Agora, o silêncio é tudo o que nos restou. Seremos a quietude para sempre."Este conto é uma homenagem à minha avó, Enedina. Quando perdemos alguém, não há o que possa ser feito para estancar a dor. Mas as lembranças serão eternas. Porque memórias não morrem, a menos que alguém as esqueça. E eu irei me lembrar até o meu fim. Dividido em 5 partes que narram os estágios do luto, "(In)Quietude" traz superstições e costumes nordestinos, e dedica músicas tão nossas em cada uma dessas partes que o dividem. Se estiver passando por um momento de luto, sinta. Saiba que laços são fortes o bastante para ultrapassar a vida e o pós. Porque mais importante que a finitude é a eternidade das emoções.